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Erros médicos mais comuns: saiba como evitá-los!

Erros médicos mais comuns: saiba como evitá-los!

Profissionalmente, a medicina é uma das áreas mais complexas que existem e por isso há certa preocupação, desde a formação acadêmica, para que as possibilidades de falhas sejam sempre minimizadas. No entanto, como nem sempre isso é possível, conhecer quais são os erros médicos mais comuns pode ser muito interessante.

Nosso país enfrenta alguns problemas nesse aspecto, mas os erros médicos são preocupação em qualquer lugar do mundo. Isso faz com que os Conselhos Médicos recomendem o máximo de cuidado e que os profissionais tenham atenção redobrada em sua rotina.

Quer saber mais sobre os erros médicos mais comuns nos cuidados com a saúde? Confira a seguir o conteúdo que preparamos sobre o tema. 

Erros médicos mais comuns em clínicas e hospitais

Erros médicos mais comuns em clínicas e hospitais

Análise equivocada de exames

A análise equivocada de exames é, definitivamente, um dos erros médicos mais comuns em clínicas e consultórios médicos, e isso ocorre pelos mais variados motivos. Entre eles estão a falta de atenção, devido a demanda da rotina clínica, a falta de atualização ou de um ensino adequado sobre o tema, com poucas matérias específicas e cenários práticos que estimulem o aprendizado.

Outra razão importante é a necessidade de ocupar cargos de especialistas com generalistas ou recém-formados. É muito comum, por exemplo, que hospitais e clínicas preencham vagas com médicos que acabaram de se formar, em função de salários pouco atraentes ou de outras condições de trabalho.

Para evitar que isso aconteça, é essencial investir em cursos de aprimoramento ou proporcionar condições de trabalho e salários que efetivamente sejam capazes de atrair profissionais que tenham feito a especialização na área de demanda. A melhoria do currículo de ensino em algumas universidades também é fundamental.

Cirurgia em membro ou órgão errado

Por incrível que pareça, embora esse tipo de ocorrência tenha diminuído bastante nas últimas décadas, as cirurgias em membros ou órgãos errados ainda podem ocorrer — e são um dos erros mais graves e importantes que ocorrem nos hospitais. É fundamental que mais atitudes sejam adotadas para erradicar esse problema.

As suas causas são variadas e envolvem não apenas os profissionais médicos, mas toda a cadeia de funcionários e de informação que integra o sistema de saúde. Um preenchimento errado de prontuário, por exemplo, já pode levar a interpretações equivocadas e a procedimentos desnecessários.

Além de redobrar a atenção a esses aspectos, alguns cirurgiões adotam outras medidas, como a dupla conferência. Um ortopedista, por exemplo, além de checar diversas vezes os exames, também pode perguntar ao paciente qual é o membro afetado e, em caso de discordância, pode até suspender a operação.

Realização de cirurgias desnecessárias

Outro problema que pode ocorrer e que também está entre os erros médicos mais comuns é a realização de cirurgias desnecessárias. Mais uma vez, as causas desse tipo de situação são multifatoriais e também envolvem não apenas um diagnóstico equivocado, mas toda a cadeia do sistema de saúde.

Um profissional de uma emergência sobrecarregada, por exemplo, terá pouco tempo para interpretar um quadro clínico grave e pode ter que cumprir funções que não lhe caberiam em um hospital organizado ou que oferecesse boas condições para a realização das funções salutares para os pacientes.

Diagnósticos equivocados

O diagnóstico equivocado é, sem dúvidas, um dos erros médicos mais comuns. Provavelmente você já passou por esse tipo de situação ou conhece algum amigo ou parente que tenha vivenciado esse problema.

Mais uma vez, a causa é multifatorial e pode ser evitada com algumas estratégias relativamente simples. Uma delas, como já dissemos, é apostar na melhoria da formação acadêmica, com mais cenários práticos e condizentes com a realidade que será encontrada no nosso sistema de saúde. Outra possibilidade relevante é apostar na realização de cursos de aprimoramento, como pós-graduações.

Erros no preenchimento de prontuários

Os erros no preenchimento de prontuários podem ser a causa de muitos problemas na cadeia de procedimentos que envolvem o nosso sistema de saúde e é um dos erros médicos mais comuns que ocorrem no nosso país.

Esse tipo de erro pode prejudicar não apenas o atendimento no momento, mas os que ocorrerão no futuro. Para evitar que isso aconteça, vale ter atenção redobrada na hora de escrever e observar bem as prescrições mais antigas, caso o paciente as traga.

Uma ação que deve ser adotada por parte dos contratantes é fornecer sistemas eficazes de prontuários eletrônicos, caso eles não sejam o padrão de uso no local.

Falhas no sigilo médico

As falhas no sigilo médico são um dos erros médicos mais comuns. Muitas vezes isso acontece em função de uma boa intenção por parte de quem está prestando o atendimento. Mais uma vez, a causa desse problema envolve diversos fatores distintos entre si.

Uma das razões pode ser a necessidade de debater sobre os diagnósticos e as escolhas de conduta medicamentosa, por exemplo. Ocorrendo ao compartilhar o caso com outros membros da equipe, como médicos de especialidades diferentes.

Não conversar com os colegas de trabalho

Falhas na comunicação entre os funcionários durante as mudanças de turno também contribuem para a ocorrência dos erros médicos mais comuns. Para evitar que isso ocorra, é fundamental que a sua clínica médica adote uma postura capaz de facilitar o processo de transferência.

O prontuário eletrônico do paciente é uma ferramenta fundamental para garantir que nenhuma informação se perca durante a troca de turno.

Vale destacar que alguns softwares médicos, como o Meu Consultório, registram as informações dos pacientes de forma simples e organizada. Além disso, a ferramenta oferece os seguintes benefícios:

  • Permite o registro de dados do paciente por texto, vídeo, áudio e, até mesmo, por imagem;
  • Permite a busca por nome, data ou pelo histórico do paciente;
  • Garante a segurança e sigilo total dos dados do paciente.

O prontuário eletrônico do paciente deve ser corretamente preenchido de modo a permitir que todos os profissionais que realizam os atendimentos tenham conhecimento integral sobre o estado clínico do paciente, assim como da evolução do seu estado de saúde.

Aqui vale a pena destacar que as crianças correm maior risco do que os adultos de serem vítimas de erros médicos mais comuns, uma vez que recebem doses de medicamentos baseadas no peso e tem uma capacidade limitada de explicar seus sintomas.

Além disso, muitas vezes, seus cuidados são fragmentados e fornecidos não apenas pelos médicos da atenção primária, como também por diversos cuidadores, especialistas ou provedores que se dedicam ao atendimento de emergência.

Os erros médicos mais comuns na prática pediátrica são: o erro de diagnóstico e a falha na administração de medicamentos.

O primeiro ocorre devido à dificuldade de verificar os sintomas, principalmente em bebês e crianças muito pequenas. Já a falha na administração de medicamentos ocorre, principalmente, quando os cuidados são feitos sobre a supervisão dos pais e quando esses responsáveis devem medir doses de medicamentos líquidos.

Não envolver o farmacêutico hospitalar no tratamento do paciente

Como você sabe, médicos e enfermeiros costumam fazem a ronda dos pacientes juntos. Para evitar os erros médicos mais comuns, o ideal é permitir que o farmacêutico ou o profissional responsável pela farmácia da clínica participe desse processo.

Isso permitirá que os profissionais da saúde obtenham informações sobre como os diferentes medicamentos podem afetar adversamente as condições dos pacientes e sobre quais remédios devem ser prescritos para cada caso em particular. Além disso, esse procedimento permitirá que erros de dosagem ou medicamento errado sejam mais facilmente detectados.

Além disso, médicos e outros profissionais da área da saúde como enfermeiros e dentistas devem anotar todos os remédios assim como a dosagem recomendada no prontuário eletrônico do paciente.

Um software de prescrição pode evitar que um paciente seja duplamente medicado e eliminar erros de caligrafia ilegível dos médicos. Essa ferramenta também é capaz de impedir que os profissionais da saúde possam prescrever um medicamento ao qual o paciente é alérgico ou possa interagir adversamente com outro medicamento.

Não trabalhar para evitar infecções

As infecções hospitalares são uma das complicações médicas mais perigosas que os pacientes podem experimentar durante sua internação. Para impedir que os germes se espalhem, clínicas médicas e hospitais devem seguir as diretrizes federais de desinfecção de salas de espera, sala de operação, instrumentos cirúrgicos, laboratórios e outras áreas de uso comum.

Além disso, clínicas e hospitais devem garantir que todos os funcionários sigam as melhores práticas de higiene e cuidados com a saúde.

Determinar uma internação muito longa ou muito curta

Claro, muitos pacientes reclamam quando precisam ficar internados. No entanto, mesmo que esse período possa causar um certo desconforto, pessoas que vão para casa muito rapidamente, principalmente quando passaram por um procedimento cirúrgico, têm maior probabilidade de ficaram doentes devido a problemas relacionados.

Mas os pacientes também não devem ficar muito tempo internados. Isso está frequentemente associado a taxas mais altas de infecção hospitalar e a piora do estado emocional dessas pessoas.  Por isso, é fundamental que o paciente fique internado o tempo necessário para que se recupere totalmente e possa ir para casa sem apresentar problemas futuros. 

Deixar um instrumento cirúrgico dentro do paciente

É raro, mas é possível que a equipe cirúrgica deixe, acidentalmente, algum objeto como uma esponja ou instrumento cirúrgico dentro do paciente. Entre os erros médicos mais comuns, isso pode levar a sérios problemas, incluindo a formação de um abscesso (pus ou líquido infectado dentro do tecido inflamado), infecção ou inflamação.

Os sintomas desses problemas incluem dor intensa, inchaço, febre, náusea e alterações nos movimentos intestinais, entre outros. Para detectar o que causa tais sintomas é preciso fazer um exame minucioso no paciente e procedimentos para diagnóstico, como exames de ultrassom ou raio-X.

Ao detectar o erro o paciente deverá ser operado imediatamente, de modo que o objeto seja removido.

Atrasar o tratamento

Ocorre quando o paciente não recebe os cuidados médicos necessários quando deveria. Pode acontecer durante o diagnóstico ou quando os exames complementares não são feitos em tempo hábil. Também pode ocorrer caso o resultado do exame seja inconclusivo. 

Erro humano, má comunicação e mau planejamento, podem causar atrasos no resultado dos exames. No entanto, caso você perceba que o estado do paciente é grave, deixe-o internado e explique para os responsáveis pelos exames sobre a urgência dos resultados.

Alguns casos de erros médicos mais comuns entre os famosos

Nos hospitais brasileiros, cerca de 6 pessoas morrem todos os dias devido aos erros médicos.

No país, também é possível encontrar casos complexos como o do médico que realizou uma vasectomia em um paciente internado para uma cirurgia de fimose e um erro de diagnóstico que tratou um tumor benigno como maligno e acabou levando a paciente a morte.

Somente no ano passado, 54,76 mil mortes foram causadas pelos chamados eventos adversos graves, sendo que 36,17 mil poderiam ter sido evitadas com a realização e procedimentos corretos.

Entre esses eventos adversos podemos citar septicemia (infecção generalizada), infecção no trato urinário, infecção no sítio cirúrgico e complicações cirúrgicas como hemorragias e lacerações.

Embora muita gente ache que os erros médicos ocorrem apenas nos sistemas públicos de saúde ou com pessoas comuns, muitas celebridades e famosos já sofreram gravemente com esse tipo de problema. Confira abaixo alguns exemplos.

Regina Turner

Regina Turner é um caso que exemplifica um dos erros médicos mais comuns, pois ela foi submetida a uma cirurgia incorreta. Após sofrer seguidos acidentes vasculares cerebrais, seus médicos optaram por uma craniectomia, que é uma operação que abriria seu crânio na tentativa de que ela não sofresse mais um AVC.

Infelizmente, a equipe acabou realizando um procedimento errado, operando o lado esquerdo, e não o direito — que havia sofrido efetivamente o problema. Isso, logicamente, piorou o quadro e o prognóstico da paciente.

Andy Warhol

Esse famoso artista foi outra vítima de um erro médico em 1987, quando foi submetido a uma cirurgia na vesícula biliar. Depois do procedimento, ele permaneceu internado se recuperando e veio a falecer.

Na autópsia, descobriu-se que ele recebeu duas vezes a dose recomendada de soro, sobrecarregando o seu organismo com quantidades excessivas de minerais e causando sua morte com uma parada cardíaca.

Gostou do nosso artigo? Agora que você já sabe quais são os erros médicos mais comuns e como evitá-los que tal descobrir 7 dicas para conquistar a redução de custos no seu consultório médico?

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