Usamos cookies para fornecer os recursos e serviços oferecidos em nosso site para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando neste site, você concorda com o uso destes cookies. Leia nossa Política de Privacidade para saber mais.

Tipos de prontuários médicos: existe diferença entre o eletrônico e o digital?

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico?

Você com certeza já se perguntou qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico, não é mesmo? Um prontuário médico, independente de ser eletrônico ou em papel, deve seguir as normas previstas na Resolução CFM Nº 1638 / 2002 que também regulamenta a Comissão de Revisão de Prontuários nas Instituições de Saúde.

O documento em papel apresenta algumas limitações: seu espaço reduzido impede o armazenamento e a organização de um grande volume de informações sobre a saúde dos pacientes.

As informações contidas no prontuário em papel não podem ser visualizadas por mais de um profissional ao mesmo tempo e esse documento possui baixa mobilidade. Além disso, o preenchimento do prontuário médico em papel não é padronizado e a sua fragilidade pode fazer com que muitos dados se apaguem ao longo do tempo.

Vale destacar ainda que a guarda do prontuário em papel requer muito espaço disponível para o arquivamento.

Já o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) oferece muitos benefícios tanto para os profissionais da área médica como para os pacientes e gestores de clínicas médicas e hospitais.

Quer saber mais sobre o assunto? Nesse post vamos explicar qual é a diferença entre prontuário digital e eletrônico. Além disso vamos explicar se vale a pena usar prontuário em papel. Vamos lá: Acompanhe!

Quando foi criado o prontuário eletrônico do paciente?

Quando foi criado o prontuário eletrônico do paciente?

Antes de explicar a diferença entre prontuário digital e eletrônico que tal saber como surgiu essa ferramenta? O primeiro sistema de atendimento eletrônico que se tem notícia surgiu na década de 1960 e tinha o objetivo de integrar os diferentes setores de um hospital.

No final de 1972, o National Center for Health Services Research and Development e o National Center for Health Statistics dos Estados Unidos patrocinaram um congresso que visava, principalmente, estabelecer quais informações são necessárias para garantir um atendimento ambulatorial de qualidade.

No mesmo ano, surgiram os primeiros registros eletrônicos dos pacientes. Já no início dos anos 90, o Institute of Medicine dos Estados Unidos propôs um estudo para incentivar o uso de novas tecnologias na área da saúde e observar os sistemas de registro já existentes.

Constatou-se que os sistemas utilizados até então em nada diferiam daqueles existentes há cinquenta anos, ou seja, os registros comprometiam a qualidade do atendimento por não responder a questões fundamentais dos profissionais de saúde, pacientes, administradores e pesquisadores. O estudo apresentou novos conceitos e definiu parâmetros para a criação do Prontuário Eletrônico do Paciente.

No Brasil, a preocupação com a implantação de um modelo de PEP mais eficiente surgiu no meio universitário na década de 90. Em 2002, o Ministério da Saúde propôs um modelo padrão para o registro que exibia um conjunto mínimo de informações dos pacientes.

Em julho de 2007, o CFM normatizou o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de informações analógicas por digitais.

Desde a proposta de implementação do PEP até os dias de hoje, a ferramenta foi aperfeiçoada para agregar novas funcionalidades, como a possibilidade de anexar imagens, laudos e outros exames complementares, a utilização de sistemas de apoio à decisão e a consulta do nome e da posologia de medicamentos.

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico?

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico? 

Os avanços tecnológicos na coleta de informações, pesquisas, tratamentos e comunicações deram aos provedores de cuidados médicos novas ferramentas para trabalhar e novas maneiras de praticar a medicina.

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico? Essas são diferentes formas de se referir ao documento que registra as informações sobre a saúde dos pacientes, do nascimento até a morte, e exibe arquivos como laudos médicos e exames. O prontuário eletrônico também permite consultar o histórico familiar e os tratamentos médicos feitos pelos paciente.

De acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), os dados do PEP devem estar sempre disponíveis para o paciente ou seu representante legal, que podem solicitar cópias das informações constantes no documento sempre que necessário. 

Alguns softwares médicos permitem personalizar o prontuário eletrônico de acordo com cada prática médica, o que garante que o documento seja preenchido de forma rápida e objetiva. Essa agilidade permite que o profissional da saúde foque nos cuidados com o paciente, oferecendo um tratamento mais humanizado.

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel?

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel?

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel? O prontuário eletrônico nada mais é do a versão digital do documento de papel usado para coletar e arquivar informações sobre a saúde dos pacientes.

Como você sabe, o prontuário de papel ainda é utilizado por algumas clínicas médicas e hospitais. Em uma época em que os consultórios atendiam poucos pacientes esses documentos preenchidos manualmente eram capazes de atender as necessidades dos profissionais.

No entanto, hoje no Brasil são realizadas mais de 360 milhões de consultas médicas por ano. Por conseguinte, há um imenso volume de documentos que compõem o prontuário médico armazenados nos mais diversos estabelecimentos de cuidados da saúde.

Imagine a quantidade de papel necessária para armazenar todas essas informações? E o espaço necessário para guardar todos esses documentos? Mais cedo ou mais tarde, o prontuário em papel se tornaria inviável, não é mesmo?

Os avanços das tecnologias da informação oferecem novos métodos de armazenamento e de transmissão de dados que permitem aos profissionais de saúde, técnicos e gestores terem acesso às informações atualizadas, estruturadas e em tempo real.

À medida que o número de paciente foi aumentando, clínicas médicas e hospitais perceberam a necessidade de agilizar a coleta de dados e garantir que as informações contidas nos registros médicos não se perdessem ao longo do tempo.

Quais as vantagens do prontuário eletrônico?

Quais as vantagens do prontuário eletrônico?

Acessibilidade

Quer conhecer outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel? Como dissemos acima, um prontuário em papel precisa de muito espaço de armazenamento e de um arquivo físico, que deve ser segmentado e categorizado com cuidado.

Sempre que um paciente chega a clínica médica, um dos atendentes precisa buscar o documento no arquivo, disponibilizá-lo para o médico e guardá-lo no local correto ao final da consulta.

Uma simples distração pode colocar as informações do paciente em risco, já que o documento em papel pode facilmente se extraviar ou ser arquivado em um local incorreto.

Já a diferença para o prontuário digital e eletrônico é que esse documento em formato digital permite o fácil acesso aos dados do paciente – para encontrar o arquivo basta que a recepcionista pesquise pelo nome do paciente ou número da carteirinha do plano de saúde, por exemplo.

Além disso, os dados inseridos no arquivo digital não se perdem uma vez que o software conta com backup automático de dados.

Mobilidade

A mobilidade é outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel. Ao usar o arquivo em papel, se você precisa consultar a ficha de um paciente em uma situação de emergência, precisará localizar o protocolo antes de fazer isso, perdendo um tempo valioso que poderia ser melhor aproveitado se dedicando ao paciente. 

Clínicas que usam formulários de papel acabam passando uma imagem ultrapassada, que em nada contribui para cativar os pacientes. 

O documento digital permite que os profissionais de saúde não fiquem presos a um único local de atendimento. Imagine, por exemplo, que uma clínica conte com várias unidades. Nesse caso o prontuário eletrônico do paciente poderá ser acessado em qualquer consultório, basta ter acesso à internet.

Além disso, o profissional que precisa fazer um atendimento em domicílio poderá visualizar todas as informações do paciente como se estivesse no seu consultório. Isso garante um atendimento mais ágil e eficiente.

Vale destacar ainda que o prontuário de papel pode sofrer danos ou ser roubado ao ser levado de um local a outro, fazendo com que os dados sensíveis do paciente se percam. Além disso, esse documento pode se rasgar ou amassar, tornando as informações ilegíveis. Já o arquivo digital garante que os dados dos paciente estejam sempre seguros e acessíveis. 

Custo

Outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e o documento em papel é o custo. A sala onde os arquivos em papel ficam armazenados pode custar caro. Manter o espaço em condições que garantam a conservação dos documentos também não é barato.

Some a isso os impactos ambientais causados pelo papel utilizado nas fichas e a necessidade de manter um funcionário sempre a postos para controlar e o organizar o arquivo. Tudo isso gera muitos  gastos a médio e a longo prazo para a clínica.

Já uma ferramenta de automação de atendimento elimina a necessidade de se reservar espaço físico para a guarda de arquivos e libera o ambiente que pode ser usado para um novo consultório ou para ampliar a sala de espera, por exemplo.

Além disso a sua clínica reduzirá gastos com material de escritório e com papel, além de eliminar gastos com a gestão dos arquivos. Uma grande diferença entre prontuário digital e eletrônico e de papel, não é mesmo?

Segurança

Outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel é a segurança. Claro, os arquivos de papel guardados em uma clínica médica têm acesso restrito, no entanto, uma série de eventos como umidade, goteiras, enchentes e incêndios podem afetar a integridade desses documentos.

Além disso, os arquivos de papel podem cair nas mãos de pessoas mal intencionadas. Como você sabe, a perda de um prontuário de papel representa a perda de dados sensíveis sobre a saúde dos pacientes, uma responsabilidade que pode causar sérios problemas para uma clínica médica.

Já o prontuário eletrônico oferece mais segurança ao paciente. Segundo um estudo recente realizado pelo ICr / HC-FMUSP após a implementação da ferramenta digital a taxa de extravio dos documentos, assim como o tempo de espera dos pacientes, foram reduzidos.

O PEP tem controle de acesso, o que permite saber qual funcionário visualizou os dados dos pacientes. Caso a clínica seja roubada ou aconteça algum desastre natural que danifique todos os computadores da empresa, os dados dos pacientes permanecerão a salvo.

Sigilo

Outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel é o sigilo. Claro, os dados sensíveis exibidos no prontuário médico devem ser protegidos pelos profissionais da área da saúde de acordo com artigo 11 do Código de Ética Médica que trata da privacidade e do direito à intimidade dos pacientes.

O prontuário eletrônico do paciente garante que somente os profissionais responsáveis pelo atendimento médico tenham acesso ao documento, o que assegura a privacidade do paciente.

Como você sabe, o prontuário em papel não oferece a mesma garantia já que esse documento passa nas mãos de várias pessoas antes de chegar ao médico, o que torna quase impossível garantir que as informações que ali contam não sejam usadas de forma inadequada.

Aproveite para conhecer algumas dicas sobre como fidelizar pacientes no consultório!

Legalidade do prontuário eletrônico do paciente

Legalidade do prontuário eletrônico do paciente

E qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico e de papel quando o assunto é legalidade?

Os prontuários em papel são documentos legalmente válidos uma vez que exibem a assinatura de médicos e outros profissionais da saúde, bem como dos diretores da clínica, caso o paciente precise passar por procedimentos mais complexos.

São documentos de impressão controlada e apresentam dados da clínica médica como CNJP, identidade visual e endereço.

Para serem válidos, os prontuários eletrônicos devem apresentar o Selo CFM-SBIS e estes devem estar integrados a um certificado digital padrão ICP-Brasil. Além disso, o Conselho Federal de Medicina exige que todos os sistemas de automação da área médica atendam obrigatoriamente aos requisitos da Certificação de Software.

Integração das informações

A preocupação com a integração das informações é outra diferença entre prontuário digital e eletrônico e de papel. 

Muitos profissionais da área médica têm receio de migrar para o prontuário eletrônico por medo de perder todas as informações sobre a saúde dos pacientes que estão em arquivos de papel.

No entanto, todas essas informações podem ser integradas ao novo sistema sem que seja preciso digitar os dados manualmente, para isso, basta escanear o prontuário antigo. Isso garantirá que você continue acompanhando a evolução do quadro clínico dos pacientes.

Permite anexar imagens e vídeos

Nada melhor do que ter os últimos exames do paciente sempre em mãos, não é mesmo? O prontuário eletrônico permite centralizar todas as informações sobre o paciente em um só lugar. Uma grande diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel, não é mesmo?

No digital é possível anexar diversos arquivos como fotos, cópias de exames e laudos médicos, o que tornará a consulta mais ágil e assertiva.

Todas essas informações são adicionados em uma linha do tempo no prontuário do paciente, o que facilita a busca por arquivos e exames e permite acompanhar mais facilmente a evolução no tratamento dos pacientes.

Investimento

Investimento

Qual a diferença entre prontuário digital e eletrônico e o de papel quando o assunto é investimento?

De fato, muitos profissionais da área médica apontam o investimento exigido como uma barreira para adotar o prontuário eletrônico do paciente. 

No entanto, é preciso observar que assim que o processo for finalizado a sua clínica médica passará a economizar tempo que antes era desperdiçado com o preenchimento de documentos ou procurando essas fichas no arquivo do consultório. Tempo esse que será revertido em prol dos pacientes.

Como você pode ver, são muitas as diferenças entre prontuário digital e eletrônico e o de papel. Somente a versão digital é capaz de garantir a confiabilidade dos dados do paciente e agilidade do atendimento.

Além disso, a ferramenta digital permite que as clínicas médicas economizem dinheiro com papel, impressora e material de escritório, o que, além de economizar espaço, contribui para a preservação do meio ambiente.

Os arquivos digitais podem ser acessados por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet, o que permite aos profissionais da área médica realizarem atendimentos na casa dos pacientes e em diferentes unidades da mesma clínica médica.

Agora que você já sabe qual é a diferença entre prontuário digital e eletrônico, que tal descobrir quais são as 7 vantagens da prescrição eletrônica de medicamentos para a sua clínica médica?

Gostou do texto? Não gostou? Comente abaixo!

O seu endereço de e-mail não será publicado.